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Staut Group, Há 1113 dias atrás
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Autocuidado e autoconhecimento são fundamentais para prevenir a saúde mental

Compartilhamos nossa vida pessoal nas redes sociais até com desconhecidos, mas na hora de falar sobre questões emocionais e de saúde mental a resistência ainda é predominante.

Segundo dados da OMS de 2020, 322 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. Isso aponta um aumento de mais de 18% em dez anos. Outro transtorno em grandes proporções é a ansiedade com 264 milhões de pessoas acometidas, 15% a mais em relação a 2015.

O Brasil é o país com a maior taxa de depressão da América Latina e também o país com maior porcentual de pessoas ansiosas do mundo. Isso significa que, no Brasil, há um número estimado de 11 milhões de pessoas vivendo com depressão (Fonte: Site Dráuzio Varela).

Vencer o estigma para cuidar da saúde mental

Há muito estigma de falar do tema, pelo medo de julgamento e exclusão. Mas o problema existe e é cada vez mais presente em sociedades desiguais ou também em ambientes em que o autoconhecimento e o autocuidado não são valorizados.

Isso deixa claro que a ansiedade e a depressão são problemas graves de saúde e seus impactos vão muito além da vida pessoal. Inevitavelmente são questões que afetam o trabalho e merecem ter a atenção de empresas, gestores e dos próprios profissionais no gerenciamento de suas carreiras.

Como o autocuidado e o autoconhecimento podem ajudar na saúde mental?

Ainda de acordo com a OMS, autocuidado é a capacidade individual de promover e manter a saúde, prevenir e lidar com doenças com ou sem o apoio de um profissional. Assim, podemos entender que é a autonomia necessária, baseada em informações precisas, que auxiliam nas escolhas e ações em relação à própria saúde.

Já o autoconhecimento, passo importante de autocuidado que elucida emoções, medos, limites e potencialidades, é o que vai auxiliar no enfrentamento das adversidades. Afinal, são vários fatores como perdas, estresse excessivo, onipotência diante do que não temos controle, entre outros, que podem desencadear quadros de ansiedade e depressão. Neste sentido, autocuidado e autoconhecimento formam a dupla preventiva ideal para nossa saúde emocional.

O que fazer para cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho?

Já parou para pensar nestes dois aspectos, autoconhecimento e autocuidado, para tomar as rédeas do seu bem-estar e cuidar da sua saúde mental? No texto de hoje temos orientações de como estas questões podem ser tratadas nos âmbitos pessoal, no papel de líder e também nas ações corporativas.

Como empresas: devem tratar a saúde mental sem preconceitos. Definindo protocolos e diretrizes para abordagens, campanhas de conscientização, apoio preventivo e suporte de tratamento, se houver diagnóstico, entre o quadro de funcionários. Mas acima de tudo, agir de forma preventiva com treinamento às lideranças e criação de uma cultura e clima organizacional saudável e acolhedor.

Como líder: precisam estar atentos à sua equipe, abrindo espaço para o diálogo e exercendo a empatia e a escuta ativa. É importante colocar a saúde mental na agenda de sua liderança e declarar publicamente apoio à causa. Pode parecer pouco, mas contar com o acolhimento significa muito para quebrar resistências e prevenir casos mais graves de saúde mental.

Como indivíduo e colaborador: lembre que o papel de acolher pessoas que estejam enfrentando questões de ansiedade ou depressão é de todos. E essa pessoa pode estar ao seu lado. Ao perceber que alguém do trabalho teve mudanças repentinas de comportamento, converse e pergunte se está tudo bem. Escute com empatia, sem a responsabilidade de resolver o problema, apenas escutar e sugerir que busque ajuda profissional. A colaboração com a quebra do estigma sobre saúde mental está também em nossas palavras e atitudes. Assim, não taxe como “frescura” e evite o uso indiscriminado de palavras como louco (a), bipolar e depressivo (a).

Quanto a sua própria saúde mental, valorize sua trajetória pessoal e profissional. Busque entender as próprias emoções e adote o autocuidado diário, seja com a prática de atividades físicas, qualidade do sono, tempo para sua leitura, tempo para o ócio, entre outras coisas em que você seja a prioridade. Mas o mais importante, procure ajuda! Converse com sua família, amigos e também agende uma conversa com um profissional de psicologia.

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