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Conhecendo suas habilidades em tempos de crise
O que fazemos diante de uma crise? Como podemos alinhar ações para que efeitos negativos de situações adversas sejam minimizados ou mesmo ressignificados?
Especialistas de diversas áreas já cravam que a pandemia do novo coronavírus nos levará a uma crise global sem precedentes. Desta forma, questionamentos como os quais iniciamos a nossa conversa deste artigo são fundamentais para termos um norte a seguir.
Do ponto de vista de gestão de negócios e gestão de pessoas o enfrentamento da crise pressupõe alguns aprendizados. Resumidamente eles estão centrados em três pilares: cultura organizacional, inovação e habilidades das equipes.
Os dois primeiros aspectos, cultura organizacional e inovação, são quase uníssonos, pois se inter-relacionam diretamente. Isso porque empresas muito fechadas, sem abertura para mudanças e inovações, enfrentarão mais dificuldades de adaptação, fundamentais em tempos de crise.
Mas é no pilar que se refere às habilidades das equipes que nos aprofundaremos no artigo de hoje. Vamos conversar sobre como determinadas habilidades podem ser um diferencial competitivo para a carreira e para as organizações em situações de crise.
Habilidades profissionais como premissa da carreira
Em momentos de crise, a insegurança naturalmente se faz presente entre os colaboradores de uma empresa. Geralmente há o receio de demissões ou de mudanças significativas que possam abalar suas rotinas de trabalho.
Contudo, não deveria ser necessário acontecer uma grande crise para lembrarmos que cada profissional pode e deve ter o controle de sua carreira. Pelo menos no que se refere ao desenvolvimento de seus conhecimentos e habilidades, já que fatores externos sempre serão incontroláveis.
Assim, vale dizer que cabe ao profissional estar ciente que mudanças corporativas podem acontecer sempre e não apenas na crise. Mas é o grau de preparação de cada profissional que o fará lidar melhor ou pior com as decisões decorrentes de tais mudanças.
Habilidades que fazem a diferença na crise
O enfrentamento da crise será mais fácil para profissionais que entendem o autoconhecimento e o desenvolvimento de suas habilidades como premissa para uma carreira promissora. Importante dizer que aperfeiçoar habilidades e conhecimentos profissionais é cultivar sua própria empregabilidade, seja em situações estáveis, seja na crise.
Mas para elucidar como algumas habilidades podem ser diferenciadas em situações de crise, separamos 4 características que podem fazer a diferença no atual momento:
1. Flexibilidade – é uma habilidade que está diretamente ligada à predisposição à inovação. Com esta habilidade o profissional passa a mensagem de que aceita mudanças e que, especialmente neste momento de turbulência, será um aliado da empresa e não uma dificuldade a mais. A flexibilidade também é positiva para o bem-estar do profissional, já que o faz sofrer menos com mudanças inevitáveis.
2. Colaboração – em momentos de incertezas é fundamental encontrarmos pontos de apoio. Assim, o espírito de equipe marcado pelo comportamento colaborativo pode ser determinante para a motivação da equipe. A colaboração deve partir de cada profissional, mas também cabe às lideranças estimular tal comportamento em sua equipe.
3. Autonomia – com a crise da Covid-19 surgiu a necessidade de muitos ajustes empresariais, entre eles o trabalho remoto. Com isso, a autonomia se apresenta como uma habilidade importante, capaz de liberar os gestores para decisões mais complexas e urgentes. Um ponto importante é que a autonomia favorece o amadurecimento do profissional a médio e longo prazo.
4. Criatividade – não há dúvidas que a atual crise ao menos incitará empresas a fazerem revisões de processos. Muitas organizações deverão rever seus estágios de transformação digital, por exemplo. Então, será uma grande oportunidade para os profissionais mostrarem criatividade, propondo novas soluções para velhos problemas.
5. Empatia – a habilidade empática consiste em colocar-se no lugar do outro evitando assim o julgamento. Além de favorecer um ambiente e interações menos preconceituosas ela favorece a quebra de paradigmas que é fundamental em situações de crise. Sobretudo, a empatia é também um caminho de inteligência, pois com sua prática podemos entender melhor as necessidades e expectativas de clientes e de equipes.
6. Inteligência espiritual – ninguém deseja atravessar uma tempestade se não for para encontrar a calmaria ao final. Neste sentido, enfrentar uma crise pode ser a oportunidade para alinhar expectativas e traçar seu propósito de vida. É neste ponto que a inteligência espiritual é outra habilidade profissional valiosa. Ela está relacionada a escolher quais batalhas valem a pena lutar, de acordo com o propósito de cada um. Colaboradores cujos propósitos individuais estão alinhados com os propósitos coletivos da empresa trabalham inspirados.
O papel da liderança em tempos de crise
Qual gestor nunca passou por uma crise? Independentemente de sua proporção ou abrangência, situações adversas como restruturações já são suficientes para demandar estratégia de comando e motivação das equipes.
Desta forma, os líderes têm um papel fundamental, pois eles são a primeira referência de suas equipes. O que não pode faltar ao gestor neste momento é a predisposição para mudanças sem, contudo, perder seu poder analítico para a tomada de decisões críticas. É uma linha tênue, sabemos, mas determinante para liderar pessoas em situações extremas.
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