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Staut Group, Há 1479 dias atrás
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Gestão motivacional em tempos de crise

A motivação de equipes figura entre os desafios da liderança. Todo gestor de equipes precisa entender sobre ações e estratégias que promovam o engajamento de seus colaboradores aos propósitos organizacionais.

Mas se a habilidade de motivar já é desafiadora em tempos normais, podemos imaginar o quão complexa pode ser em tempos de crise.

Em virtude da atual pandemia da Covid-19, o cenário é desfavorável, sabemos, mas sempre vale a máxima do copo meio cheio ou meio vazio. Propomos a visão mais otimista de que, embora seja uma crise realmente grave e merecedora de atenção, é também uma oportunidade para desenvolver novas habilidades.

Como podemos definir a motivação de equipes?

Para começar nossa reflexão sobre o tema, vale entender que as ações corporativas para a motivação de equipes têm em sua origem teorias comportamentais.

Entre as teorias comportamentais, a do psicólogo americano Maslow tem destaque, pois foi amplamente difundida na cultura corporativa por estabelecer uma hierarquia de necessidades.

Segundo Maslow, as motivações humanas teriam uma escala de prioridades. Numa representação piramidal estas necessidades seriam: fisiológicas básicas (alimentação e abrigo); segurança, pertencimento, valorização e, no ponto mais alto, a autorrealização.

Do mesmo modo que a teoria de Maslow baliza conceitos para políticas sociais como a educação, ela passou a nortear ações empresariais. Assim, empresas passaram a definir políticas de gestão de pessoas a partir do entendimento de promover a satisfação de seus colaboradores em troca de sua produtividade, engajamento e alcance de metas.

A partir disso surgiram conceitos como o sentimento de pertencer e a busca por estabilidade profissional. Entre outros, estes são valores que fundamentaram e ainda norteiam muitas empresas e suas gestões de RH.

Novas tendências motivacionais devem ser consideradas

Mas novas tendências podem incrementar estratégias de gestão. Sendo assim, vale dizer que, atualmente, seguir à risca a escala apontada por Maslow nem sempre é sinônimo de sucesso. Especialistas da área de gestão apontam, por exemplo, que uma certa flexibilidade e customização desta escala pode ser mais produtiva para as empresas nos tempos atuais.

Isso porque nem sempre o que vale para um serve para o outro. Além disso, o contexto social globalizado e a transformação digital já estão definindo novos parâmetros para as relações de trabalho, anseios e aspirações profissionais.

Nesta linha, ao analisar práticas empresariais como programas de recompensa ou pacotes de benefícios, vemos que os itens que os compõem podem não despertar igual interesse. Em outras palavras, dependerá do perfil e história de vida de cada colaborador a definição de suas escalas de prioridades motivacionais. Um plano de saúde robusto pode interessar menos que um programa de bolsas de estudo, por exemplo.

A motivação das equipes no contexto da crise

As crises têm a característica de mexer na zona de conforto. Isso é positivo e poderá ser o caminho de êxito para empresas e líderes que já tenham a cultura da inovação. Ainda mais aguçado pela incerteza, o desafio da liderança na crise requer habilidades para lidar com o imprevisto e o novo.

Como foi abordado no artigo gestão de pessoas na crise, a capacidade de gerenciar pessoas ganha mais peso nestes tempos. Portanto, o líder precisa vencer o desafio de se reinventar e, ao mesmo tempo, engajar seus colaboradores.

Mas afinal, há algum saldo positivo para o desempenho ou desenvolvimento da liderança motivacional nesta crise? A avaliação é que sim, pois serão promissores gestores e corporações que, através da disposição em aprender e inovar, consigam engajar suas equipes.

Ou seja, é nos momentos de crise que o papel da liderança se mostra fundamental. Não à toa o assunto foi tema de um artigo da revista Forbes. Com destaque para a liderança feminina em países com respostas mais positivas ao enfrentamento da doença e suas consequências.

Portanto, reconhecer os verdadeiros líderes durante uma crise é um processo natural. O fato é que é na adversidade que os olhos de todos se voltam para os discursos e práticas de um líder. Conseguir demonstrar habilidades como tranquilidade, empatia, clareza, boa comunicação e segurança serão, portanto, diferenciais.

Para quem busca aperfeiçoar sua liderança na crise ou quer reconhecer em seu gestor o papel de líder de oportunidades, vale conferir algumas dicas:

  • Estabelecer metas: todo mundo está vivendo a experiência de não ter controle da situação em diversos aspectos. Se perguntarmos para as pessoas sobre as principais angústias que sentem neste momento provavelmente ouviremos que é o medo e a incerteza. Naturalmente há dúvidas sobre quando as coisas voltarão à sua normalidade, ou mesmo sobre como será esta normalidade. Desta forma, cabe ao líder transmitir o mínimo de previsibilidade possível aos seus liderados. Ao vislumbrar algum terreno à frente, a tendência colaborativa da equipe se torna melhor. Assim, estabeleça metas factíveis e a curto prazo para sua equipe.
  • Seja um incentivador: uma boa forma de liderar sua equipe nesta crise é apostar no estímulo. Aproveite o momento para desenvolver em seu time habilidades como proatividade, organização, autonomia e espírito de equipe.
  • Demonstre tranquilidade: tranquilizar sua equipe é fundamental. Demonstre que, embora as incertezas existam, elas não são exclusivas desta ou daquela empresa, este ou aquele segmento, um ou outro país. Ou seja, deixe claro que a necessidade de adaptação e resiliência está em todas as esferas.
  • Feedbacks: os feedbacks se tornam ainda mais necessários neste momento. O colaborador precisa saber se está no caminho certo e contar com este momento para expor suas dificuldades de adaptação. O conselho é que além de dosar empatia com assertividade, o feedback seja mais regular nos momentos de crise.
  • Comunicação é essencial: Para exercer todos os itens anteriores, uma boa comunicação é imprescindível. Não precisa ser nenhum artista da comunicação, mas usar de clareza e empatia já são suficientes.

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