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Maturidade profissional – quem disse que só tem a ver com idade?
Aqui neste espaço já falamos muito sobre a importância do desenvolvimento de carreira. Ponderamos que o planejamento é essencial para atingir as metas de cada profissional e nortear suas decisões e escolhas. Geralmente este plano de carreira considera fatores como qualificação, capacitação, competitividade de mercado, tendências, oportunidades e outros.
Mas você já parou para pensar quanto o relacionamento interpessoal, especialmente voltado à interação com gerações distintas, influencia no seu percurso profissional? Saber lidar com pessoas e suas diferenças é uma capacidade valiosíssima nas corporações, portanto um atributo importante para fazer parte do seu perfil profissional.
Entender os motivadores de cada geração é estratégico para as empresas
Já abordamos questões relacionadas a conflitos de gerações no ambiente de trabalho em nosso blog. Mas no texto de hoje temos uma abordagem diferente para compartilhar. Queremos aprofundar sobre o quanto as características pessoais, independentemente de geração, podem impactar no desempenho dos profissionais e, sobretudo, em sua maturidade profissional.
Sabemos que identificar as pessoas por suas características geracionais é importante para as adequações de perfis. Vamos relembrar aqui: baby boomers (nascidos entre 1945-1960), geração X (de 1961 a 1980), geração Y ou millennials (de 1981 e 2000) e geração Z (de 2000 em diante). Cada uma delas têm características pessoas distintas, com motivações e valores culturais igualmente distintos.
Características geracionais não são rótulos
Para contextualizar um pouco mais, vale ressaltar que a previsão é que a geração Z ocupe já em 2020, mais de 20% dos postos de trabalho. Ela dividirá espaços, desafios e oportunidades corporativos com as demais gerações. Assim, fica evidente a importância de refletir sobre este encontro de gerações. Ao passo que temos conhecimento dos motivadores de cada geração temos condições de ajustar planos de carreira e também planos de negócios.
No entanto, não podemos cair na armadilha de pensar neste encontro de gerações como rótulos geracionais e ignorar um componente muito importante: a maturidade profissional. Esta característica é determinante para o desenvolvimento de carreira e pode estar presente ou faltar em qualquer pessoa, independentemente de sua idade.
Exemplos de maturidade profissional
Muitos fatores podem contribuir para o afloramento da maturidade profissional, mas geralmente é a situação a qual o profissional é submetido que o faz demonstrar tal capacidade.
Vamos a um exemplo prático em que um processo inovador é implantado na empresa. Via de regra é esperado que os profissionais mais jovens, por sua impetuosidade e familiaridade com as tecnologias, assimilem a novidade mais rapidamente. No entanto, se um profissional mais maduro está aberto ao aprendizado ele pode facilmente estar no mesmo patamar dos demais colaboradores neste desafio de inovação.
Há situações inversas também, em que a tranquilidade para lidar com imprevistos ou situações de pressão são esperadas daqueles profissionais mais experientes. Podemos exemplificar momentos corporativos como grandes apresentações de projetos ou mesmo situações de crise. Nestes casos a vivência externa de um profissional mais jovem pode o capacitar para colaborar em condições igualitárias.
Conheça as características da maturidade profissional
Inevitavelmente a maturidade profissional está associada a idade das pessoas e o seu tempo de vivência profissional. Sim, isso é muito importante, afinal o sucesso ou as frustrações fomentam as experiências humanas. Mas a vivência corporativa não é a única característica da maturidade profissional e nem é ela isoladamente que determinará um bom desenvolvimento de carreira. Confira os quatro pontos principais da maturidade profissional:
- Capacidade de identificar problemas: o fato de um profissional já ter vivido situações similares no ambiente de trabalho possibilita que ele identifique prontamente um possível problema. Mas esta capacidade também pode estar presente em pessoas que viveram outras experiências que exigiram tomada rápida de decisão. Esta vivência externa pode vir de uma experiência internacional, de um trabalho voluntário ou mesmo do seu convívio social.
- Autoconfiança: esta habilidade geralmente vem com o autoconhecimento, pois diferentemente do que a maioria das pessoas acredita, a autoconfiança não é sinônimo de individualismo. Ela é determinada quando um profissional não teme a ajuda do outro, ao contrário, sabe contar com ela.
- Disposição: as empresas também sabem identificar a maturidade profissional quando enxergam disposição no colaborador. Esta capacidade se mistura um pouco com proatividade, mas algo muito sutil é percebido e possibilita a diferenciação que é a motivação. Um profissional com disposição demonstra saber a importância do seu trabalho.
- Capacidade de decisão: tomar decisões no ambiente de trabalho não é apenas questão de escolher opções, é tudo isso com um fator determinante chamado timing. Ponderar vantagens e desvantagens e definir a hora certa para uma ação é, talvez, o ponto mais alto da maturidade profissional.
Como vimos, o desenvolvimento de carreira para se alcançar uma maturidade profissional valorizada no mercado de trabalho não está necessariamente ancorada na idade do profissional.
Ela se torna uma capacidade adquirida e perceptível a partir das vivências, aprendizados, autoconfiança e disposição de cada profissional. São habilidades possíveis a qualquer geração de talentos e muito valiosas em todos os ambientes corporativos.
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