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Recolocação profissional acima dos 50 anos – competências valorizadas pelo mercado podem superar qualquer filtro etário
Há um temor entre os profissionais acima de 50 anos de não conseguirem uma recolocação no mercado de trabalho. O preconceito etário que associa competências como a flexibilidade, capacidade de inovação e conhecimento tecnológico, apenas aos mais jovens é um dos motivadores deste receio. Mas a boa notícia é que isso está mudando e no artigo de hoje vamos te contar os porquês.
Em primeiro lugar vale a pena contextualizar que o preconceito etário, também conhecido por ageísmo, vem de uma cultura “jovem-cêntrica” de décadas. Neste pensamento a sociedade enxerga os mais velhos como sinônimo de defasagem e credita exclusivamente aos mais jovens as habilidades de criar, inovar e aprender. Numa empresa, pela competitividade de mercado, estas são habilidades muito valorizadas.
Mas um movimento cada vez mais abrangente de diversidade e inclusão tem mudado esta realidade. As empresas têm compreendido que o caráter ágil e inovador que buscam em seus quadros de pessoal, independem de idade. Desenvolver competências profissionais estratégicas requer apenas disposição.
Outro dado importante é que a parcela da população com mais de 50 anos no Brasil já passou de 53 milhões de pessoas em 2020, segundo o IBGE. Ou seja ela representa mais de 25% da nossa população. Considerando que grande parte deste grupo populacional tem um conhecimento profissional acumulado importante, nenhum país deveria desperdiçar esta força de trabalho.
Na inclusão etária, adaptação é palavra de ordem para mercado e profissionais
Observem que estamos falando até o momento de adaptações do mercado de trabalho para a inclusão etária. Mas é importante dizer que a adequação também precisa ocorrer pelo lado do profissional. Neste sentido, uma das principais mudanças de mind set que orientamos os profissionais nesta faixa etária que nos procuram é que assimilem o novo.
A resistência à novidade ocorre geralmente por terem trabalhado numa mesma empresa por anos, fazendo sempre a mesma coisa e do mesmo jeito. Eles também estranham os processos seletivos atuais que são muito mais dinâmicos e tecnológicos.
Portanto, é fundamental que a motivação por uma nova recolocação seja incorporada de um entendimento que houve uma transformação digital e social significativa nos últimos anos. Ao passo que se ignora esta mudança, aí sim os profissionais podem ficar para trás.
Competências mais valiosas para os profissionais 50+
Há algumas mudanças importantes de mind set e reconhecimento de habilidades que auxiliam um processo de recolocação acima dos 50 anos:
Autoconhecimento: uma transição de carreira ou uma recolocação exige um momento de mapeamento de interesses para identificação de pontos fortes e fracos e consequente plano de ação.
Busque orientação especializada para melhores resultados, mas é possível também exercer uma autoconsciência a partir de perguntas objetivas: O que gosto de fazer? Quais projetos profissionais mais me identifiquei? Quais habilidades me faltaram em determinada situação? Quais foram positivas? O que faria diferente?
Seja flexível: a capacidade de reinvenção tem peso de ouro atualmente, especialmente com a experiência da pandemia de Covid-19. Assim, mostrar-se apto à novas demandas e desafios será um diferencial. Essa versatilidade se aplica, inclusive, à modalidade de contratação já que muitas empresas optam por contratar profissionais acima dos 50 anos como autônomos, consultores, microempreendedores ou associados.
No que se refere à tecnologia, que está́ cada vez mais acessível e intuitiva, entenda de uma vez por todas que a partir do momento em que você̂ a enxerga como uma aliada, ela não será um obstáculo.
Maturidade profissional como diferencial: sua bagagem profissional é seu maior diferencial. Não permita que o receio de qualquer filtro etário abale este ponto forte.
Atente para não parecer pretensioso ou arrogante, pois o interessante é ressaltar em seu currículo e no momento da entrevista que sua experiência acumulada não representa apenas elevado grau de conhecimento técnico, representa também capacidade de tomar decisões, resiliência para lidar com imprevistos e crises e inteligência emocional para trabalhar em equipe.
Recolocação acima dos 50 anos – Dicas para arrasar na entrevista de emprego
Profissionais mais maduros são normalmente desejados pelas empresas para ocuparem vagas mais estratégicas e de liderança, justamente por seu referencial de conhecimentos e competência. Por isso, a dica final para os profissionais acima de 50 anos que buscam recolocação é para o momento de reforçar estes diferenciais: a entrevista de emprego.
Nesta hora é comum o próprio candidato “entregar” sua insegurança quanto a faixa etária. Pense que, se você foi chamado para uma entrevista é porque seu currículo chamou a atenção do recrutador pelo motivo certo, a sua experiência.
A entrevista é a oportunidade de ir do “O QUE EU FIZ” para “COMO EU FIZ”. Ou seja, é sua chance de explicar ao recrutador como a jornada profissional descrita no seu currículo aconteceu e quais habilidades você colocou em prática.
Importante também ressaltar que não é hora de florear nada. Ao contrário, assumir erros, mostrando que o identificou e corrigiu é o melhor caminho. Demonstre que ao identificar uma competência falha você buscou desenvolvê-la, inclusive com a ajuda de profissionais mais jovens, afinal a troca de conhecimento em equipes diversas é o grande desejo de empresas que reconhecem a inclusão como valor competitivo.
A maturidade profissional será seu maior trunfo quando você a reforçar de outras competências como a capacidade de liderar, negociar, inspirar e aprender constantemente.
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